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Mostrando postagens de maio, 2012

Pra não dizer que não falei de dores

*Todos direitos reservado ao autor. Caia verso choroso, caia Como um velho sorriso De um velho esquecido Caia do agouro da ave noturna E rasgue a rima de um poema perdido Caia desesperadamente, caia Do grito inútil Alojado no pulmão inválido Caia e tropece em saias Céus úmidos Palavras jogadas Rolando em areias Caia da mão podre do poeta Que fere a colcha da cama Com sua pena-navalha Saia do poema louco, rouco, pouco Que de tão fraco Já nasce morto Caia verso maldito, caia Com ódio amado Armado de fim, mas Caia sem fim... JOSÉ SOARES NETO

Haicai para Leminski

A poesia em Leminski é louca Agente abre os braços E a voz fica rouca. José Soares Neto

Poesia

*Todos os direitos reservado ao autor Poesia   Palavra        muda       muda           planta fruta na boca língua na língua Poetas plantam frutos. José Soares Neto

Para minha mãe

*Todos os direitos reservado ao autor. Quem é feito mansa Que ensina os passinhos para o lado do bem Que não deixa para as tristezas nenhum vintém Que leva no peito doces lembranças Do adulto-jovem-criança-neném Quem é paciente com certas mudanças Que dá carinho e não perde a esperança Que nunca balança no amor que se tem Quem é esse adulto criança também? José Soares Neto

Saudade, meu amor saudade

* Todos os direitos reservado ao autor . Teu nome, Louco solfejo. Arrepio errante. Desejo mais que desejo. Agonia amante. (José Soares Neto)

Paranjana

Quando todos os caminhos Estiverem apertados Paranjana, paranjana, paranjanar! Quando todos os desejos Estiverem atrasados Paranjana, paranjana, paranjanar! José Soares Neto